quinta-feira, 6 de agosto de 2009





O Brasil continua sem fazer seu dever de casa. Que é fazer seus alunos aprenderem



“Todo planejamento educacional, para qualquer sociedade, tem de responder ás marcas e aos valores dessa sociedade. Somente assim é que pode funcionar o processo educativo ora como força estabilizadora,ora como fator de mudanças.Às vezes , preservando determinadas formas de cultura. Outras,interferindo no processo histórico,instrumentalmente.De qualquer modo,para ser autêntico ,é necessário ao processo educativo que se ponha em relação de organicidade com a contextura da sociedade a que se aplica”
( Paulo Freire)

Implicações contemporâneas da educação


Convivemos por muito tempo com decisões políticas, metodologias ,procedimentos inadequados de planejamento educacional , coleta de informações irrelevantes ou pouco confiáveis e á identificação de necessidades educacionais que não favorecem a compreensão de uma realidade educacional em suas múltiplas dimensões,pois já vivemos metade de um século sem muitos avanços em termos educacionais. Se faz necessário ações afirmativas que contemplem a riqueza de diversidade humana para que os indivíduos sejam respeitados em sua totalidade



O aluno passará a ser visto como aquele ser que aprende, que atua na sua realidade, que constrói o conhecimento não apenas usando o seu lado racional,mas também utilizando todo o seu potencial criativo,o seu talento,a sua intuição, o seu sentimento,as suas sensações e as suas emoções.

O educando deve ser compreendido como agente ativo no universo da escola, pois assim poderá entender os diferentes papéis a serem desenvolvidos na sociedade dentro da família da comunidade, dos grupos sociais e construir tanto sua identidade pessoal como seu referencial sócio-cultural.

Contribuições teóricos:
Gardner- Importância dada ás diversas formas de pensamento, aos estágios de desenvolvimentos das varias inteligências e a relação existente entre estes estágios e aquisição de conhecimento e cultura.

Piaget- Um novo olhar sobre o erro que passou a ser entendido como parte do processo de aprendizagem.
O conhecimento construído pelo homem é resultado de seu esforço de compreender e dar significado ao mundo.

Paulo Freire- Indissociação da construção dos processos de aprendizagem da leitura e da escrita do processo de politização.





A política educacional é fragmentada desarticulada, descontinua e compartimentada, e as três esferas do poder público não se entendem.



Todo conhecimento é limitado e relativo, nenhuma teoria pode ser tomada como verdade única e absoluta ,toda verdade é histórica ,passageira e como tal, precisa ser utilizada: Precisamos procurar sempre o equilíbrio.

Referência:
Teorias de aprendizagem –IESDE_- Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino

3 comentários:

  1. De fato, muito ainda precisa ser feito para melhorar a educação no Brasil...

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  2. Estamos num momento de ruptura do paradigma maior de uma civilização, que é a sua cosmovisão. É tempo de experimentar, ousar, criar possibilidades. Na educação temos contribuições teóricas que nos ajudam a, no confronto com a realidade específica de cada um, criarmos caminhos coerentes e teórica e metodologicamente fundamentados, lembrando sempre dos limites das teorias e da liberdade que experimentamos do fixismo da certeza científica. Mas, se as teorias são incompletas, transitórias e em movimento, são imprescindíveis para um fazer responsável, como é o do ato educativo. Então, a educação permanente, o aprender durante toda a vida é um imperativo.
    Josely.

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  3. Será que o dever de casa é somente do governo? E qual a nossa parcela como professor nesse momento de ruptura. Temos que ser mais críticos da nossa situação atual!

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